A bomba

A mão demente da ganância

na cegueira da usura,

lança a incremente bomba

que a morte abunda,

deflora flora e fauna

no estupro ecológico

da ilógica insensatez;

mata não e tão somente

o peixe

que já tem hora de ir pra mesa,

mas também

o quê não tem hora

de ir a lugar algum,

indo pra lugar nenhum!

Compondo o tapete pútrido

que a imbecilidade humana

tece sobre o mar.

Jaz em vão

o alimento de amanhã,

prenunciando

um futuro sem peixe pra pescar,

de lembranças abortadas

em um litoral estéril.

Quantos cotós?..

Quantas mãos

serão ainda desdedadas?

para calar a bomba,

silenciando seu frígido

e inconseqüente estrondo?

Por São Pedro,

Netuno,

Posseidon,

Iemanjá !..

É hora,

é hora da bomba calar.

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Antonio Pereira Apon

Autor do poema: A pedra. O distraído nela tropeçou... Procurando escrever em prosa e verso com a arte da vida.

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