Quem “não quer se aborrecer”, pode terminar aborrecido


Ilustração oficial do blog - Uma rosa vermelha na diagonal, sobre um fractal do por do sol, com o nome Apon em relevo, na parte inferior da imagem. #PraCegoVer

A pretexto de não se aborrecer, algumas pessoas sobrevivem engolindo uma indigesta, aborrecida e aborrecedora ração de “sapos, cobras e lagartos”:

Em casa, os filhos se recusam a ajudar nas atividades domésticas, apesar de consumirem, sujarem, bagunçarem... Crescem na idade e estacionam na imaturidade, eternos “filhinhos de papai (e de mamãe)”. Se gasta o que tem, o que não tem e mais alguma coisa. É quando surge o tal do: “Para não me aborrecer”... Alguém arca com a sobrecarga de tarefas que outrem poderia e deveria fazer; além de “se arrebentar” de trabalhar, para bancar a gastança desregrada.


Na vizinhança: Um discute relação às duas da manhã, outro põe o som naquelas alturas, violentando os ouvidos adjacentes com seu dissonante lixo pagodeiro; tem quem suje a porta alheia... Mas, em nome da “política de boa vizinhança” e: “Para não me aborrecer”...


Estudando: Tem aquele colega que não estuda, atrapalha a aula e na hora da avaliação, fica ali colado, colando. E no trabalho de grupo? O parasita não colabora, mas quer seu nome na lista para ter sua imerecida nota. “Para não me aborrecer”...


No trabalho: Tem aquele encostado que vive “dando nó em pingo de éter”, enrolando, fofocando, intrigando e bajulando a chefia para auferir vantagens, favores... Contudo, “para não me aborrecer”...


Assim: Tolerando o intolerável, aceitando o inaceitável... “Para não me aborrecer”... A criatura termina estressada, ansiosa, hipertensa, cardíaca, patologicamente aposentada e cronicamente aborrecida.


Pois é caro leitor. Para não me aborrecer... Vou terminando por aqui.


Antonio Pereira Apon.

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Antonio Pereira Apon

Autor do poema: A pedra. O distraído nela tropeçou... Procurando escrever em prosa e verso com a arte da vida.

4 Comentários

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  1. E, o pior que acho disso tudo é que vamos nos entregando a tudo e a todos submetendo-nos ainda que contrariados e quando tomamos uma postura... ah! somos dinamitados como insensíveis, chatos, antiquados, velho e por ai vai... Limites é o que falta, pois o meu direito vai onde começa o do outro! Ótimas suas considerações, Antonio!
    [ ] Célia.

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  2. Oi Antonio,

    Nossa! Seu texto me fez pensar em tantas coisas que faço "para não me aborrecer"!
    Mas o pior de tudo isso, é que vamos acatando como "se normal fosse"!
    Beijos!

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  3. Oi, Apon! Infelizmente essas pessoas que acabam sendo polpadas pela força das circunstâncias passa uma vida achando que os outros sempre tem a obrigação de fazer por eles...fazer o que. Não sabem o que é respeito pelo outro. Um abraço!

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