Remake. Chuvas que matam


Ilustração oficial do blog - Uma rosa vermelha na diagonal, sobre um fractal do por do sol, com o nome Apon em relevo, na parte inferior da imagem. #PraCegoVer

Chuvas novamente,

descaso outra vez.

Quem apostou a vida,

Assiste o “azar” bater a sorte;

lama e entulho,

descuido parindo a morte.

Eleitas, reeleitas autoridades de agora,

exumando desculpas de outrora,

assistem a encosta a rolar sem dó;

sinistra mistura de gente e lixo.

Drama da vida real;

desgraça mais que anunciada,

tragédia de vender jornal.

Quem há de acudir:

A quem não dorme em lençóis de seda?

A quem mal consegue dormir?

Gente acostumada a só “ganhar” a perda?

“Abrigados” no desabrigo,

perdendo tudo do “nada” que tem,

precipitados no perigo,

“acidentes” do desdém.

Chuvas de todo ano,

promessas de todo engano;

periféricos, pobres pretos,

programados para morrer.


Antonio Pereira Apon.

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Antonio Pereira Apon

Autor do poema: A pedra. O distraído nela tropeçou... Procurando escrever em prosa e verso com a arte da vida.

2 Comentários

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  1. Pois então, Antonio... essas situações são repetições de todo uma gestão ao próprio umbigo, ao próprio bolso... Dos governantes, não espero nada, apenas mais impostos para que paguemos suas contas homéricas em supérfluos administrativos! Uma vergonha! Suas mansões estão muito bem vigiadas, abastecidas, sem nenhum perigo... O "povo" nada pode esperar do que migalhas quando caem dos banquetes...
    Abraço.

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    Respostas
    1. Reprises do descaso, do desinteresse e da incompetência. E o povo que se dane! Até o novo velho capítulo do próximo desastre das próximas chuvas.

      Um abração e uma boa semana.

      Excluir
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Clique para ler: A pedra.            Poema de Antonio Pereira Apon.




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