Entre trilhos, sob o trem


Ilustração oficial do blog - Uma rosa vermelha na diagonal, sobre um fractal do por do sol, com o nome Apon em relevo, na parte inferior da imagem. #PraCegoVer

Morreu entre os trilhos,

interrompeu o fluxo,

atrapalhou o trem.

Era apenas um morto,

era só mais um corpo.

Já não era alguém,

era agora ninguém;

o trem pode passar!

Passa por cima

do detalhe estendido no trilho.

Pouco importa,

se tinha pai, mãe filho...

O tráfego não pode parar!

Morreu na hora errada,

ainda mais errado o lugar;

um estorvo no meio dos trilhos,

o trem precisa passar,

a composição não pode esperar.

Um corpo,

um morto,

um ex- alguém.



“empresa que administra a rede ferroviária do Rio de Janeiro, admitiu, em nota, que autorizou o maquinista a passar com o trem por cima de um corpo, que estava nos trilhos. Um homem havia sido atropelado por um trem e seu corpo ainda estava no local”.


http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2015/07/supervia-admite-que-autorizou-trem-passar-por-cima-de-corpo-no-rj.html


Antonio Pereira Apon.

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Antonio Pereira Apon

Autor do poema: A pedra. O distraído nela tropeçou... Procurando escrever em prosa e verso com a arte da vida.

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Clique para ler: A pedra.            Poema de Antonio Pereira Apon.




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