"... não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, Do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio. Dependem das decisões políticas. O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia A política. Não sabe o imbecil que da sua ignorância política nasce"...
A vitória do PT na Bahia e a performance eleitoral da “Presidenta” (sobretudo no norte e nordeste). Apesar da volta da inflação, desvalorização da Petrobras, reajuste mensal de energia, pibinho, queda na produção industrial, transposição do rio São Francisco(?), mensalão, compra da refinaria de Pasadena, bravatas, factóides, mais bravatas, mais factóides... ... ... ... Me fazem lembrar uma música de Zé Ramalho e um poema atribuído a Bertolt Brecht:
O analfabeto Político - Bertolt Brecht
O pior analfabeto é o analfabeto político.
Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos.
Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão,
Do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio.
Dependem das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que da sua ignorância política nasce a prostituta,
o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista,
pilantra, o corrupto e lacaio dos exploradores do povo."
Nada é impossível de mudar
desconfiai do mais trivial, na aparência singelo.
E examinai, sobretudo, o que parece habitual.
Suplicamos expressamente: não aceiteis o que é de
hábito como coisa natural, pois em tempo de desordem
Sangrenta, de confusão organizada, de arbitrariedade consciente,
de humanidade desumanizada, nada deve parecer natural
nada deve parecer impossível de mudar."
Admirável Gado Novo - Zé Ramalho
Vocês que fazem parte dessa massa,
Que passa nos projetos, do futuro
É duro tanto ter que caminhar
E dar muito mais, do que receber.
E ter que demonstrar, sua coragem
A margem do que possa aparecer.
E ver que toda essa, engrenagem
Já sente a ferrugem, lhe comer.
Eh, ôô, vida de gado
Povo marcado, ê
Povo feliz
Eh, ôô, vida de gado
Povo marcado, ê
Povo feliz
Lá fora faz um tempo confortável
A vigilância cuida do normal
Os automóveis ouvem a notícia
Os homens a publicam no jornal
E correm através da madrugada
A única velhice que chegou
Demoram-se na beira da estrada
E passam a contar o que sobrou.
Eh, ôô, vida de gado
Povo marcado, êPovo feliz
Eh, ôô, vida de gado
Povo marcado, ê
Povo feliz
O povo, foge da ignorância
Apesar de viver tão perto dela
E sonham com melhores, tempos idos
Contemplam essa vida, numa cela
Esperam nova possibilidade
De verem esse mundo, se acabar
A arca de Noé, o dirigível
Não voam, nem se pode flutuar,
Não voam nem se pode flutuar,
Não voam nem se pode flutuar.
Eh, ôô, vida de gado
Povo marcado e,Povo feliz
Eh, ôô, vida de gado
Povo marcado e,
Povo feliz.
Viva o “bolsa alienação”!
Excelente analogia com o poema e a música, Antonio... Por mais que eu tente entender "as mudanças" almejadas... juro que não consigo, pois no comando-mór, até agora tudo igual... e quem será "o menos pior"? Somos analfabetos políticos e não lutamos para entender e fazer da política do nosso dia a dia, nossa consciência cidadã. Tornamo-nos marionetes nas mãos dos poderosos que detonam o ensino público cada vez mais para terem personagens rasos em termos de consciência cidadã! Infelizmente, o acorda Brasil... cochilando está!
ResponderExcluirAbraço.
Infelizmente, o Brasil segue em "berço esplêndido", aguardando um "Salvador da pátria", comprazendo-se em ser enganado, ludibriado e após quase doze anos de um partido no poder. Ainda acreditar no "novo" do seu velho e rançoso discurso. Mero "canto de sereia" para encantar os devotos de "São" Lula.
ExcluirUm abração e um bom fim de semana.
Oi Antonio!
ResponderExcluirPassa o tempo e tudo anda muito devagar, ou nem sequer anda!
Cérebros engessados, fixados no "bussal"!
Até quando?...Até quando?
Felicidades para você!
Acomodação, preguiça mental de quem segue comprando qualquer mentira, esperando um milagre de qualquer um mal ajambrado "Salvador da pátria". Triste Brasil que adora cair no "conto do vigário" de qualquer populista embusteiro que distribua bolsas ilusão.
ExcluirUm abração e um bom fim de semana.