A escrita e a língua



... verbo firme, mas, sereno, dissipe as nuvens raivosas do preconceito e das convenientes “verdades alternativas”, convidando a rebrilhar o discernimento e a lucidez...


Antonio Pereira Apon.


O Grito, pintura de Edvard Munch.


Nesses tempos enfermiços, onde a maledicência e a maldade se espalham como vírus. Não sejamos nós os transmissores levianos do julgamento açodado de quem “sabe tudo”, mesmo quando não sabe nada. Que a nossa escrita e nossa fala, sejam o veículo do verbo edificante e construtivo, jamais se prestando à inconsequente condenação sumária do inquisitório tribunal das redes sociais, verborreicas e vociferantes. Que não façam coro com os ódios mal paridos, manipulados, teleguiados e artificiosos; não ecoem ruidosos como o estouro da boiada, desatinada e sem rumo; seguindo, curtindo e compartilhando rancores sem noção.

Que o verbo firme, mas, sereno, dissipe as nuvens raivosas do preconceito e das convenientes “verdades alternativas”, convidando a rebrilhar o discernimento e a lucidez. Que as palavras não travistam brados de torcidas alopradas, mal amadas; mas, vistam a sensatez dos encontros, do dar as mãos, do caminhar juntos, ombro a ombro.

Que sejamos substantivo remédio, sem os predicados dos venenos mal disfarçados por qualquer sujeito oculto e seus inconfessáveis interesses. Enfim, que sejamos senhores do nosso pensar, sentir, dizer e agir.


Antonio Pereira Apon

Autor do poema: A pedra. O distraído nela tropeçou... Procurando escrever em prosa e verso com a arte da vida.

2 Comentários

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  1. Oi, Tonico!

    BOM ESTAR CONTIGO!

    Texto mto lúcido, bem escrito e onde se pede, simplesmente, verdade e transparência. Assim, nous verrons la vie en rose (assim, nós veremos a vida cor-de-rosa).

    Beijos e uma feliz semana.

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    Respostas
    1. Sabes que a recíproca é absolutamente verdadeira. Mas, quanto ao post, a falta de rosa, dentro e fora das redes sociais, sobretudo no Brasil, anda tisnada pela insanidade e seus tantos tons de rancor, desequilíbrio, polarização e incontáveis morbidades individuais e coletivas. O povo anda fora da casinha!

      Por enquanto, sem vídeo. Rs rs rs...

      Um abraçãozão.

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