Feijoada espírita, pureza doutrinária


Feijoada na mesa.

Fala-se tanto em “pureza doutrinária”, mas, o que é essa tal pureza? Todos concordam que Kardec é a base inamovível desse edifício, o alicerce. Porém, as fundações, são o começo e não o fim da edificação que vai se erguendo paulatinamente.


Veja o que escreveu o próprio codificador, na Revista Espírita, em junho de 1965:


“Não esqueçamos que o Espiritismo não está acabado; não fez ainda senão colocar suas estacas; mas para avançar com segurança, deve fazê-lo gradualmente, à medida que o terreno estiver preparado para recebê-lo, e bastante consolidado para nele pôr o pé com segurança, […] os Espíritos superiores procedem, em suas revelações, com uma extrema sabedoria; não abordam as grandes questões da Doutrina senão gradualmente, à medida que a inteligência está apta a compreender as verdades de ordem mais elevada, e que as circunstâncias são propícias para a emissão de uma ideia nova. É por isso que, desde o começo, não disseram tudo, e ainda não disseram tudo hoje, não cedendo jamais à impaciência das pessoas muito apressadas, que querem colher os frutos antes de sua maturidade.”.


E no livro, A Gênese, de 1968:


“caminhando de par com o progresso, o Espiritismo jamais será ultrapassado, porque, se novas descobertas lhe demonstrassem estar em erro acerca de um ponto qualquer, ele se modificaria nesse ponto. Se uma verdade nova se revelar, ele a aceitará”.


Conversando sobre isso no WhatsApp, me veio essa analogia nada ortodoxa. Mas, absolutamente respeitosa:


Não se pode fazer uma feijoada sem feijão, assim como, só feijão também não dá feijoada. são precisos outros ingredientes, mas, que não destoem do ingrediente principal. Tudo precisa estar no contexto. Kardec é o feijão dessa nossa feijoada. Colocamos umas pitadas de Adenauer, Divaldo, Chico e tantos outros autores, palestrantes, trabalhadores de ontem e hoje; Poções de Emmanuel, Joanna de Ângelis, André Luiz, Bezerra de Menezes e toda uma legião de luminosos mensageiros; um tanto de avanços científicos, psicologia, filosofia, artes... Mas sem invencionices nem abusos! Jesus é o tempero indispensável, para dar aquele gosto todo especial, liberar aquele aroma de harmonia, fraternidade, amor e paz. Muito estudo e reflexão, passados pelo crivo da razão, dão o toque final dessa iguaria de se comer orando, esse prato de verdadeira pureza doutrinária.


Bom apetite!


Antonio Pereira Apon.

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Antonio Pereira Apon

Autor do poema: A pedra. O distraído nela tropeçou... Procurando escrever em prosa e verso com a arte da vida.

5 Comentários

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  1. Muito bonito e interessante analogia sobre a combinação dos ingredientes para se ter um prato perfeito que alimente este espírito ávido de saber e e assim ter uma vida mais leve.
    Abraços mestre.

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    1. Mestre é Jesus, Kardec e tantos outros emissários das esferas superiores. Nós somos meros escrevinhadores, tecendo em palavras as fagulhas de aprendizado que conseguimos capitar.

      Um abraço. Tudo de bom.
      Lição do rio.

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  2. Boa Tardinha, amigo Antonio!
    Sem Jesus não há sabor algum na feijoada celestial...
    Gostei deste tempero essencial mesmo sendo pouco adepta de condimentos. Deste não dispenso.
    Deus o abençoe muito!
    Abraços fraternos de paz e bem

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    1. Já li o evangelho todo de Kadec... Tenho vários cardecistas na família.

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    2. Com certeza, sem Jesus, nada desce bem.

      só para esclarecer: Não existe "evangelho de Kardec", evangelho, só o de Jesus. "O evangelho segundo o espiritismo", traz tão somente, esclarecimentos sobre as lições do Cristo, contidas em suas parábolas e alegorias.

      Jesus conosco. Paz e luz.

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