Chuva de mãe


Chuva branda que abranda o coração, ou chuvarada, aguaceiro; clima materno que não se condiciona ao tempo, pinta arco-íris no céu azul da emoção. Com todo jeito, ajeito de amor de mãe.


Numa tarde chuvosa uma mãe segurando a mão do filho sob um guarda-chuva floral, caminha em meio a um campo florido em direção a um arco-íris que se destaca no horizonte. #PraCegoVer #ParaTodosVerem

Amor de mãe é um fenômeno da natureza;
por vezes,
brando, se derrama abrandando o coração;
chuvisco,
garoa;
de boa, orvalhando de emoção.
Noutras vezes chega de com força;
desmedido, extremado,
desaba exagerado feito chuva de verão;
é pé dagua,
aguaceiro,
enxurrada,
inunda até a razão.
Por um filho;
vai da orvalheira ao dilúvio,
da bonança à borrasca,
ameaça o extremo climático;
desborda, transborda,
faz o cacau cair.
Amor de mãe é bem desse jeito,
ajeito de um todo bem querer;
incondicional,
não se condiciona o mapa do tempo,
chove maternal,
independente do que diga a meteorologia.
Seja como for,
chuva de mãe,
guarda sempre um céu azul,
pra pintar seu arco-íris,
quando a chuvada, chuvarada passar.


Antonio Pereira Apon

Autor do poema: A pedra. O distraído nela tropeçou... Procurando escrever em prosa e verso com a arte da vida.

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