Quem eu quero
não me quer,
quem me quer
não quero eu.
Desencontros do destino,
desatinos do coração;
convergente inconvergência,
desconexas relações...
o que fazer
para equacionar
essa inequação,
a inexata "ciência" do amor?
Ignora a razão,
desafia os medos,
desconcerta as convicções.
Ainda mais quando...
quem eu quero
não me quer,
quem me quer
não quero eu.
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Antonio Pereira Apon.