Barulhos e silêncios


Silêncios que falam, barulhos que calam; borbulho, bolha de sabão. Lúdicos sons a brincalhar. Gosto dos silêncios sãos, sãos barulhos; o resto, manda calar.


Detalhe de rosto de mulher com dedo na boca pedindo silêncio. #PraCegoVer #ParaTodosVerem

Gosto dos silêncios que falam,
dos barulhos que calam:
Um sorriso de criança,
o bater do coração amado,
o ir e vir da vida,
o transitar da rua;
o marulho,
o barulho silente,
o silêncio gritante,
brincantes sons do dia a dia.
Sem zoeira,
sem barulheira.
Gosto de ouvir o silêncio cá de dentro,
auscultando o barulho lá de fora:
O burburinho corriqueiro,
o cotidiano ligeiro,
seu são barulhar;
aquela música tocando ao longe,
a cidade a pulsar.
Desarranjos de uma arranjada harmonia.
Gosto do vento entre as flores,
a brisa e seus odores,
silêncios a se adivinhar.
Sol, lua, estrelas silêntes;
silêncios a iluminar.
Da chuva o barulho,
borbulho,
que faz bolha de sabão a silenciar.
Lúdicos sons,
silêncios a brincalhar.
Gosto dos silêncios sãos,
dos sãos barulhos;
o resto,
manda calar.


Antonio Pereira Apon

Autor do poema: A pedra. O distraído nela tropeçou... Procurando escrever em prosa e verso com a arte da vida.

6 Comentários

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  1. Nos barulhos e silêncios está a essência da vida. Amei o poema.
    .
    Deixando cumprimentos. Feliz semana.
    .
    Poema: “ Como não te amar “
    .

    ResponderExcluir
  2. Uma publicação fantástica. Obrigada pela partilha!!
    .
    Não me sinto perdida no tempo...
    Beijos e uma excelente semana...

    ResponderExcluir
  3. Boa noite de Paz, amigo Antônio!
    "Gosto do vento entre as flores,
    a brisa e seus odores,
    silêncios a se adivinhar."
    Bonitos silêncios fecundos que transbordam falas profundas nos corações dos sábios.
    Tenha dias silenciosos abençoados!
    Abraços fraternos

    ResponderExcluir
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