Cadê o gato que estava aqui?






Reverenciados na antiguidade, povoam o imaginário popular em crenças, contos, ritos, mitos, no controverso “atirei o pau no gato”, em lendas; como a que diz ter sido o bichano criado por Deus, ante a preocupação de Noé com os ratos da arca, teria o bicho surgido do...



Menina a dormir com um gato, pintura de Renoir. #PraCegoVer

Você conhece aquela antiga brincadeira, em que, se pegando na mão da criança, vai-se tocando um a um de seus dedinhos, do mínimo ao polegar, para que ela diga seus nomes: dedo mindinho, seu vizinho, maior de todos, fura bolo, cata piolho? Em seguida, novamente de dedo em dedo se ia perguntando: Cadê o biscoito que estava aqui? O leite que estava aqui? O mingau? O chocolate? … E a resposta: Gato comeu! Ou bebeu! Conforme o alimento. No fim, se perguntava: Cadê o gato? Assim, com o dedo indicador e o médio, se ia caminhando até a dobra do braço da criancinha e  se a enchia de cócegas, a dizer: - Olha ele aqui! Aqui, aqui… Mas, onde estará mesmo o gato?

Reverenciados por povos antigos, esses felinos povoam o imaginário popular em crenças, contos, ritos, mitos, no controverso “atirei o pau no gato”, em lendas; como a que diz ter sido o bichano criado por Deus, diante da preocupação de Noé com a proliferação dos ratos em sua afamada arca, teria o bicho surgido do espirro de um leão. Assim narram os hebreus, contando os babilônios algo parecido. Contudo, famosa e quase onipresente em diversos povos, são as sete vidas do gato. Isso se deve a habilidade deles em se livrarem de apuros, sobretudo seu excepcional senso de equilíbrio, usando a calda como contrapeso para girar e cair do alto sobre as quatro patas.

Porém, sem os superpoderes de um “Thundercat” ou o “Gato guerreiro do He Man”, a malandragem do “Manda Chuva”, o charme dos “Aristogatas”; um gato doméstico é presa fácil ante a crueldade desumana, a inumana bestialidade de pseudo racionais. “Gente” que por sadismo ou a mais trivial estupidez, envenena os bichanos que incomodam sua mediocridade tacanha, a tísica sensibilidade de desalmados desamados, ensimesmados em sua esterilidade existencial raivosa, sanha de uma indigente pequenez ignorante.


"Acho que não vi um gatinho"...

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8 Comentários

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  1. Bom dia:- Gostei de ler. Recordar a meninice por vezes faz-nos bem. Quem envenena um aninam não é gente. É simplesmente um bicho peçonhento.
    .
    Votos de um dia feliz
    Abraço

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  2. Concordo consigo, António.

    Estimada amigo.
    Já em pausa, venho convidá-lo para um cafezinho aromático no Café Poético do Sonhos e Poesia, o blogue da Gracita.
    Tenho a certeza que vai gostar.

    Um mês de Julho melhor do que Junho.
    Tudo pelo melhor.
    Abraço
    ~~~

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    1. A vida sempre! Dos bichos e da gente. Ninguém tem o direito de matar. Preservar, cuidar, proteger... Isso sim!



      Um abraço. Tudo de bom.
      A ARTE DA VIDA. APON HP 💗 Textos para sentir e pensar.

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  3. visitando e deixando um abraço, António
    os gatinhos são animais muito interessantes, inteligentes, furtivos, e eles acompanham as nossas vidas
    com estímulo e sabedoria!

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    1. Não sou muito fã dos gatos, não criaria um. Mas defendo veementemente o direito à vida do bichano e dos outros animais, até mesmo os humanos, que muitas vezes agem com grande desumanidade.


      Obrigado pela visita.



      Um abraço. Tudo de bom.
      A ARTE DA VIDA. APON HP 💗 Textos para sentir e pensar.

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  4. Boa noite de paz, amigo Antonio!
    Gosto de gato e já tive um. Agira, não mais. Quem tem animal, precisa cuidar pois é um ser vivo.
    Não conhecia a lenda.
    Gostei do post, pois o bichano é um ser vivo.
    Tenha dias abençoados!
    Abraços fraternos de paz e bem

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    1. Tive vários cachorros, gato, não. Mas, todos os seres viventes, criaturas que são de Deus, merecem respeito e reclamam cuidado. A natureza é vida.



      Um abraço. Tudo de bom.
      A ARTE DA VIDA. APON HP 💗 Textos para sentir e pensar.

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