Canta triste o passarinho,
desaninho em triste dor,
cativeiro não é ninho,
desalinho o desamor.
O desencanto finge canto,
do cativo, o cativar;
chora triste o cantador,
canta a dor de nem saber chorar.
A liberdade é seu ninho,
seu aninho, poder voar;
cantar livre uma toada,
a madrugada acordar.
Qual o amor que se se prende,
não tarda;
logo, desaprende a amar;
desencanta o pássaro triste,
num simulacro de cantar.
Triste gente desamada,
desalmado engaiolar;
cativo o canto que cativa,
desatina o desamar.
Coração feito gaiola,
desarvora;
faz do pássaro, triste o canto,
a posse, fingido amar.
Canta triste o passarinho,
desaninho em triste dor.
Viveiro, um "desviveiro",
pro passarinho,
pro amor.
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Esta vida de cativeiro pesa, mesmo muito.
ResponderExcluirO poema ficou excelente, amigo António.
Vamos nos consolando uns aos outros.
Bom fim de semana. Abraço amigo.
~~~
Liberdade é fundamental. Esses tempos pandêmicos, nos estão dando uma pequenina ideia do quanto sofre um passarinho engaiolado.
ExcluirUm abraço. Tudo de bom.
APON NA ARTE DA VIDA 💗 Textos para sentir e pensar & Nossos Vídeos no Youtube.
É verdade, Amigo. 🦋
Excluir~~~