Cinzas de carnaval


Ilustração oficial do blog - Uma rosa vermelha na diagonal, sobre um fractal do por do sol, com o nome Apon em relevo, na parte inferior da imagem. #PraCegoVer

Seja samba, axé, frevo...

Artificial enlevo,

cênica alegria...

Bota o bloco na rua

e a realidade nua,

vai-se fingindo esquecer.

Fútil reino de ilusões,

mambembe corte de bufões,

espetáculo do parecer.

Sorriso fingido não rido,

enredo dorido,

triste lágrima que encruou.

Fantasia entorpecendo a realidade,

mascarada desverdade,

fugaz analgesia da dor.

Sardônica euforia,

abre alas pra folia,

desvalia da razão.

Procissão desvairada,

Quarta, desilusão da alvorada,

acorda em cinzas folião.



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Depois do carnaval...


Antonio Pereira Apon.

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Antonio Pereira Apon

Autor do poema: A pedra. O distraído nela tropeçou... Procurando escrever em prosa e verso com a arte da vida.

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