A vida a olho nu


Ilustração oficial do blog - Uma rosa vermelha na diagonal, sobre um fractal do por do sol, com o nome Apon em relevo, na parte inferior da imagem. #PraCegoVer

Há quem queira ver a vida, como quem olha por um caleidoscópio e seus coloridos, outros desejam congelar o olhar naquela foto, naquele cromo semitransparente dentro do seu velho monóculo. Existem os que buscam a vista de microscópios, lupas, telescópios, binóculos... Ainda temos as almas míopes, hipermetropes e seus óculos, os óculos excessivamente escuros, os antiquados monitores monocromáticos... Mas o viver e entender verdadeiramente o estar aqui, é uma paisagem a olho nu.


A vida cobra-nos uma ótica atemporal e dinâmica que não cabe em artifícios, nem no dissimular a realidade. Assim como não se dá a coloridas fantasias, não se presta a descoloridas deserções. A existência humana transita entre estações: São invernos e verões, outonos e primaveras; hoje é tempestade, amanhã bonança, lágrimas e sorrisos, dores e venturas... Tudo passa como a noite cede ao dia e cada dia é um capítulo diferente dessa nossa obra inacabada. Não devemos enclausurar nosso olhar na fugacidade dos momentos. Enxergar o conjunto da obra. Eis a verdadeira percepção da vida.


Antonio Pereira Apon.

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Antonio Pereira Apon

Autor do poema: A pedra. O distraído nela tropeçou... Procurando escrever em prosa e verso com a arte da vida.

2 Comentários

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  1. Termos a visão de toda uma floresta, ou de uma árvore apenas? A vida é conjunto. É equipe. Somos interligados queiramos ou não. Linda a sua reflexão, Antonio!
    Abraço, Célia.

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    Respostas
    1. Temos que lançar um olhar amplo e abrangente, capaz de compreender o todo que é a vida. Olhar com a alma atemporal e colocar alma em tudo que fazemos, compreendendo que o todo e as partes se completam na grande engenharia do universo.

      Obrigado Célia. Um abração.

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