Me perco
no desencontro
de nossos encontros;
no paradoxo entre o sim e o não,
onde o coração
pende entre o inferno e o paraíso,
entre a ferida exposta
e o bálsamo do amor.
No vórtice desse furacão
razão e a emoção
convulsionam o sentimento
entre o sorriso e a lágrima,
a pétala e o espinho,
a luz e a escuridão.
Te ter ou te perder,
te sonhar ou te esquecer;
mulher menina,
menina mulher.
Poesia em sobressalto
verso de altos e baixos
fazendo Minh' alma entontecer.
Quero você
como o dia quer o sol para existir,
como a lua carece da noite para brilhar,
como a semente precisa de água para viver;
quero você
como as estrelas querem o infinito,
como um jardim
que inexiste sem a poesia da flor.
Menestrel das incertezas
entrego a Deus
essa composição de sublime afeto,
rogando ao artífice divino
que escreva em meu destino
o nome do meu amor.
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Antonio Pereira Apon.