Pode comprar a presença física de alguém. Mas, alma e coração, não costumam compor esse tipo de relação.
Pode conseguir sexo de qualquer jeito. Mas nenhum jeito de amor.
Pode adquirir uma obra de arte. Mas não a arte da obra.
Pode proporcionar uma magnífica residência, com tudo do bom e do melhor. Mas lar, não é trabalho de engenheiro, arquiteto, decorador, paisagista...
Pode garantir a bússola mais sofisticada, o GPS mais preciso ou o mapa melhor elaborado. Mas o rumo de nossa vida, reclama um posicionamento bem diferente.
Pode ofertar-nos uma paisagem paradisíaca, um recanto silencioso, apartado dos problemas, da pressa... Mas, paz interior, independe da geografia.
Pode obter religião, sacerdote e até promessa de “salvação”. Mas, dá para conceber Deus e a espiritualidade, em prateleiras de magazines da fé?
Pode arrumar um sobrenome, um brasão, uma comenda... Quase nunca o merecimento.
Pode dispor dos melhores remédios, dos mais sofisticados tratamentos e mais renomados médicos. Mas nem sempre da cura.
Pode emprestar conhecimento. Mas, sabedoria é outra coisa!
Pode impor obediência. Dificilmente, respeito.
O dinheiro pode comprar muitas coisas, trazer algumas, mandar buscar outras tantas. Mas nem tudo pode ser apreçado. Muita gente, muita coisa...
Pensar nisso não tem preço! E não é propaganda de cartão de crédito.
Postado aqui em 04 de outubro de 2015
Que lindas reflexões sobre valores materiais que o dinheiro pode comprar, mas nem tudo, isso é certo meu amigo professor Antonio!
ResponderExcluirAmor é uma das coisas que não tem preço, não mesmo!
Amei ler aqui, sempre com boas reflexões!
Abraços!
Existem muitos e reais valores acima do dinheiro, da ilusão do ter.
ExcluirUm abração e uma boa semana.
Boa tarde de Paz, amigo Antônio!
ResponderExcluirBom ter republicado.
Fico impressionada como é fácil se encher de cartões de créditos até com valores altos. Parece uma insistência em consumir desenfreadamente.
Mas o valoroso mesmo não se pode comprar por nenhum dinheiro que haja no mundo.
Tenha uma nova semana abençoada!
Abraços fraternos
A coisificação do ter vai consumindo a essência do ser. Daí a moderna epidemia de vazios.
ExcluirUm abraço. Tudo de bom.
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