Salvador; da lida pra lá, da vida pra cá

Salve salve Salvador da Bahia! Parafraseando o Jornalista, Vanderson Nascimento: Deus me livre de não ser soteropolitano! 29 de março, aniversário da primeira capital do Brasil.

Salvador de céu e mar,
de todo santo e orixá.
Inter-religiosa magia;
tem o Morro do Cristo,
o Jardim de Alá,
sem esquecer o Dique dos Orixás;
tem São Joaquim e Santana,
do Pascoal é a cruz,
mas o terreiro, de Jesus;
de Dom João o obelisco,
contudo,
o Cruzeiro é de São Francisco.
De itapuã à ribeira,
sua gente sem besteira,
canta, dança,
desce na quebradeira;
vai gingando a lida pralá,
vai gingando a vida pra cá.
Caída, só a cruz,
mas pro Bom Jesus,
colina, é a do Bonfim.
O mercado é modelo,
e todo tipo de cabelo,
vai trançar lá no pelô;
baianidade que se herda,
sobe e desce o Lacerda,
o icônico elevador.
No Farol o pôr do sol,
põe-se o som em toda parte;
me perdoem o ufano,
parafraseado aparte:
“Deus me livre de não ser soteropolitano”.