O sonho e o tempo


Ilustração oficial do blog - Uma rosa vermelha na diagonal, sobre um fractal do por do sol, com o nome Apon em relevo, na parte inferior da imagem. #PraCegoVer

Quando não ousamos realizar,

sonhar a realidade,

idealizar...

As possibilidades morrem sem nascer.

Esvaem-se como o tempo perdido,

a ciranda insana dos ponteiros do relógio,

que caminham para lugar algum.

Vagam por entre as horas,

autômatos, displicentes...

Sem sonhos a realizar,

sem realidade para sonhar...

Seguem num vicioso círculo,

devorando momentos vadios,

contando o tempo, sem o tempo viver.

Zumbis sem sonhos,

natimortas existências,

sem tempo pros sonhos,

sem sonhos pro tempo.

Onírico vazio,

deserto de esperanças.



Postado aqui em 04 de agosto de 2010.


Antonio Pereira Apon.

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Antonio Pereira Apon

Autor do poema: A pedra. O distraído nela tropeçou... Procurando escrever em prosa e verso com a arte da vida.

2 Comentários

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  1. Exite um tempo de sonhar e um tempo para simplesmente se viver o vazio... Uma triste realidade!

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    Respostas
    1. Tudo tem seu tempo, sua necessidade e por que. Não existe acaso...

      Um abração e uma boa semana.

      Excluir
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Clique para ler: A pedra.            Poema de Antonio Pereira Apon.




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