Beberemos grana


Ilustração oficial do blog - Uma rosa vermelha na diagonal, sobre um fractal do por do sol, com o nome Apon em relevo, na parte inferior da imagem. #PraCegoVer

Bem que podia,

ser da vida sinônimo.

Sangue que corre,

nas veias da terra e do homem.

Riqueza sem preço,

que o humano desapreço,

segue a poluir.

Futuro que se esvai,

no insustentável “progresso”.

Retrocesso na razão,

condenando já o hoje,

abortando o amanhã.

Desce ralo abaixo em desperdício,

dando fim ao que nem teve início,

esgotando o por vir.

Semeando sede,

colheremos guerras.

Num planeta quente,

beberemos grana

e já sem refresco,

restaremos almas,

sombras errantes sob o orbe infecto.

Ou mudar agora,

ou chorar já tarde.

Descuidar a água,

é ficar doente.

Adoece a terra,

adoece a gente

e doente a vida,

faz-nos indigentes.


Antonio Pereira Apon.

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Antonio Pereira Apon

Autor do poema: A pedra. O distraído nela tropeçou... Procurando escrever em prosa e verso com a arte da vida.

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