Para não ver a coisa preta



... aquela tintura loira pirata, amaconhou os seus neurônios. Esse treco pode ter imperfeições prejudiciais...


Antonio Pereira Apon.


Moedas.


Uma "Patricinha genérica", tipo "made in camelot", chega em casa com um pacotinho feito de jornal:


- Oi geentê! Comprei lentes para deixar meus olhos lindamente verdes e uns óculos de estilo para tirar onda. Foi baratinho... Eu nem sabia que camelô vendia coisas tão boas.


Quando o projeto de dondoca ia enfiar uma das lentes no olho, a família gritou em coro: - Naaaaão!!!


- Você ficou maluca! Quer pegar uma infecção, ter uma úlcera de córnea?! Usar essa porcaria que nem se sabe de onde veio, é querer ver a coisa preta, ou seja. É pedir pra ficar cega e não ver mais zorra de nada. – Falou um de seus irmãos.


- Não se usa isso sem passar pelo oftalmologista e conhecer a procedência e qualidade do produto. – Complementou o avô.


- Vocês são muito exagerados... Mas a lupa eu posso usar Né?


- Acho que aquela tintura loira pirata, amaconhou os seus neurônios. Esse treco pode ter imperfeições prejudiciais, além de fazer com que sua pupila se dilate, e como essa coisa não tem filtro UV, seu fundo de olho é bombardeado por esses raios nocivos e sua retina dança... Olha a coisa preta aí gente!!! – Sentenciou outro irmão.


- Ta bom, ta bom. Chega desse terrorismo. Não precisam mais cansar minha beleza e gostosura. Vou consultar um bom médico e procurar uma boa ótica.


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Antonio Pereira Apon

Autor do poema: A pedra. O distraído nela tropeçou... Procurando escrever em prosa e verso com a arte da vida.

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