A arte de reencarnar


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A vida é feita de começo, meio e recomeço. Dos "reinos inferiores" aos altiplanos do infinito, as reencarnações transformam a essência do ser. Como em tudo na natureza: "nada se perde, nada se cria. Tudo se transforma". Pouco a pouco, o "homem velho" transmuta-se em "homem novo", o Tempo como um caprichoso artista, vai extraindo do denso monólito, a obra-prima da evolução. Dos rabiscos rupestres a mais avançada tecnologia, o traço das sucessivas encarnações, desenha a odisseia dos seres nas sendas do progresso, pigmentando a retina da alma com a policromia das possibilidades humanas.


Multifacetado, o Espírito singular tem na pluralidade das existências a oportunidade de desconstruir o mal, construindo e/ou reconstruindo o bem. As garatujas do passado sedem à escrita do presente no versejar do futuro. A dissonância do ontem abre espaço para os acordes do hoje, prenunciando as harmonias do amanhã. Os passos trôpegos de outrora, reciclam-se no agora para compor a coreografia do porvir.


Entre dramas e comédias, sorrisos e lágrimas, venturas e desventuras, caminhos e descaminhos... Lições, cenas, capítulos, passagens da arte da vida, arte de reencarnar.



Postado aqui em novembro de2010.


Antonio Pereira Apon.

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Antonio Pereira Apon

Autor do poema: A pedra. O distraído nela tropeçou... Procurando escrever em prosa e verso com a arte da vida.

1 Comentários

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  1. Vejam que belo texto que nos convida a maiores reflexões:


    O CÉTICO E O LÚCIDO


    No ventre de uma mulher grávida estavam dois bebês. O primeiro pergunta ao outro:
    - Você acredita na vida após o nascimento?
    - Certamente. Algo tem de haver após o nascimento. Talvez estejamos aqui principalmente porque nós precisamos nos preparar para o que seremos mais tarde.
    - Bobagem, não há vida após o nascimento. Como verdadeiramente seria essa vida?
    - Eu não sei exatamente, mas certamente haverá mais luz do que aqui. Talvez caminhemos com nossos próprios pés e comeremos com a boca.
    - Isso é um absurdo! Caminhar é impossível. E comer com a boca? É totalmente ridículo! O cordão umbilical nos alimenta. Eu digo somente uma coisa:
    A vida após o nascimento está excluída - o cordão umbilical é muito curto.
    - Na verdade, certamente há algo. Talvez seja apenas um pouco diferente do que estamos habituados a ter aqui.
    - Mas ninguém nunca voltou de lá, depois do nascimento. O parto apenas encerra a vida. E afinal de contas, a vida é nada mais do que a angústia prolongada na escuridão.
    - Bem, eu não sei exatamente como será depois do nascimento, mas com certeza veremos a mamãe e ela cuidará de nós.
    - Mamãe? Você acredita na mamãe? E onde ela supostamente está?
    - Onde? Em tudo à nossa volta! Nela e através dela nós vivemos. Sem ela tudo isso não existiria.
    - Eu não acredito! Eu nunca vi nenhuma mamãe, por isso é claro que não existe nenhuma.
    - Bem, mas às vezes quando estamos em silêncio, você pode ouvi-la cantando, ou sente como ela afaga nosso mundo. Saiba, eu penso que só então a vida real nos espera e agora apenas estamos nos preparando para ela...
    (AD)


    A pessoa que escreveu este texto foi muito iluminada pelo Criador.
    A forma utilizada para esclarecer uma dúvida que atormenta a maioria da humanidade é muito criativa.
    Como achar que não exista vida após o nascimento? Esta questão é a mesma de não acreditar em vida após a morte!
    Tudo depende de um ponto de referência. Usar o óbvio para explicar o duvidoso.
    Aliás... "O que é vida e o que é morte?"




    Amo aqueles que não procuram atrás das estrelas uma razão para sucumbir e serem sacrificados: mas que se sacrificam à terra, para que a terra um dia se torne do além-do-homem.

    F. Nietzsche

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