Folclore brasileiro em acróstico


Pelourinho.

Festa, mito, rito, tradição,

onipresente saber popular,

legada condição,

cantar, contar, tocar, dançar;

libelo cultural,

ode às raízes da gente

reminiscência imortal,

embolada, baião, repente...


Baianês, gauchês... Português de oxentes e tchês,

república de diversidades,

adágios, ditados, proverbialidades;

sincretismo singularmente plural,

igualdade contra a desigualdade,

levada do samba, axé, frevo, carnaval;

endêmica criatividade,

inventiva identidade,

raça brasileira de múltipla etnia,

onisciência do povo.



Postado aqui em 12 de agosto de 2013.


Antonio Pereira Apon.

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Antonio Pereira Apon

Autor do poema: A pedra. O distraído nela tropeçou... Procurando escrever em prosa e verso com a arte da vida.

4 Comentários

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  1. Eis ai um item esquecido totalmente em nosso Brasil!! O nosso folclore! Nossas raízes!Parabenizo sua iniciativa... um shot baião... não se ouve mais!
    [ ] Célia.

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    Respostas
    1. Infelizmente, cultura e arte de verdade, perderam o significado nesse lixão do descartável da mediocridade midiática.

      Obrigado Célia.

      Um abração

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  2. Caro amigo gostei de ver aqui a Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos neste largo(vou sempre por lá e sinto esta coisa vir de entre as pedras do Pelourinho como magia) onde guarda as dores, o sangue de um povo, assaltado e torturado no processo de construção desta nação e com eles as tradições vieram e criaram raízes. O povo sofrido sabia driblar a dor com suas cantigas e danças e assim suavizavam a tortura. Hoje o país parece numa amnésia e as tradições culturas são relegadas a segundo plano ou às vezes por outras culturas e tradições que pouco tem a ver com a nossa. Belo texto e lembrança de uma data.
    Abraços.

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    Respostas
    1. Decadência, descaso, desvalor... Estão matando a cultura, extirpando as raízes populares para impor teratologias pasteurizadas, que enriquecem uns poucos e empobrecem o país. O marketing, a mídia, as celebridades inventadas, a mediocridade midiática... Isso é o que conta, para certa gente. Mas, ainda é tempo de resgatar o Brasil de tantas e tão belas tradições. Quero acreditar nisso.

      Um abraço.

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Clique para ler: A pedra.            Poema de Antonio Pereira Apon.




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