Direitos humanos? De quem?


Ilustração oficial do blog - Uma rosa vermelha na diagonal, sobre um fractal do por do sol, com o nome Apon em relevo, na parte inferior da imagem. #PraCegoVer

Cadê os direitos humanos? Do cardiologista esfaqueado por jovens, que parecem ter perdido o coração? Do músico alvejado na cabeça, por quem escolheu não tocar a vida dignamente? Da professora assassinada por quem desdenhou a educação? Do estudante de veterinária, morto por um “bicho solto”? Da médica sequestrada e morta por um indultado sem remédio? Do coreógrafo, que perdeu a vida para a “dança” da violência? Dos moradores de rua queimados por mentes inflamadas de preconceito demente? Da doméstica espancada... Do Padre executado... Do turista... Da adolescente... Cadê???


Cadê os direitos humanos? Do policial assassinado, justamente por ser um policial? Dos magistrados e promotores, sentenciados por buscarem o cumprimento da lei? Dos pais, mães e órfãos chagados pelo crime? Dos “encontrados” pelas tais “balas perdidas”? Dos tantos sobressaltados, trancafiados em suas residências, acuados pelo medo? Das crianças e adolescentes, privados de uma juventude normal pelos “de menor”, patrocinados por tanta sensação de impunidade? Dos cidadãos de bem, cumpridores de suas obrigações e pagadores da escorcha dos impostos?... Cadê???


Cadê os direitos humanos? De quem trabalha tanto para ganhar tão pouco sem se marginalizar? Do estudante de escola ruim que não desiste de ser alguém? Dos que preferem ralar duro do que posarem de coitados, revoltados e injustiçados? Dos que não traficam nem roubam? Dos que apesar das dificuldades, superam a tudo e todos? Dos que não se acomodam?... Cadê???


Cadê a preocupação da presidência para com a “pena de morte” imposta pela violência urbana de cada dia? Cadê o consolo? O socorro? O amparo para quem vai sobrevivendo com as perdas e sobressaltos dessa desumana selva de homens? Cadê os defensores, protetores, arautos dos direitos humanos?!


Por favor! Direitos humanos!!! Para quem não se pôs à margem da própria humanidade pretextando isso ou aquilo. O resto é desumanidade e hipocrisia que não podem ser acoitados em qualquer direito que assim mereça ser chamado.


Antonio Pereira Apon.

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Antonio Pereira Apon

Autor do poema: A pedra. O distraído nela tropeçou... Procurando escrever em prosa e verso com a arte da vida.

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