Flexibilidade e rigidez. Ser bambu ou carvalho?


Bambús.

Conta uma antiga fábula, que um carvalho, gabava-se de sua força e pretensa resistência, desdenhando da aparente fragilidade do bambu. Açoitados por uma incremente tempestade: O bambu curvou-se aos ventos da intempérie, enquanto o carvalho afrontava as forças da natureza. Passado o temporal, o bambu seguia de pé, sustentado por suas profundas raízes e sua postura flexível ante o vendaval. O carvalho? Tombou, pereceu com suas raízes expostas, arrancadas do solo pela fúria dos ventos.


Diante das adversidades da vida, podemos ser flexíveis como o bambu, ou rígidos feito o carvalho: Enfrentar com humildade ou afrontar com arrogância, agir com inteligência ou reagir com insolência. Há quem cultive inamovíveis resoluções, aferrando-se a teimosias de estimação e dogmáticas verdades de uma percepção petulante e pétrea, fazendo-se inflexível e de uma patológica rigidez.


Muitas vezes, é preciso recuar alguns passos, para conseguir avançar numa grande jornada. O rigor da força, até pode sustentar momentaneamente. Mas, só a flexibilidade inteligente consegue verdadeiramente convencer, vencer com. Os realmente fortes: Tropeçam, curvam-se; mas se erguem e avançam vitoriosos, enquanto os de fato fracos, tombam sobe o peso das aparências.



Postado aqui em 07 de janeiro de 2016.


Antonio Pereira Apon.

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Antonio Pereira Apon

Autor do poema: A pedra. O distraído nela tropeçou... Procurando escrever em prosa e verso com a arte da vida.

4 Comentários

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  1. Linda lição, bem assim, amo a flexibilidade, o poder mudar de ideias, até não costumo fazer planos para o futuro, pois nunca se sabe, sendo assim, seguir leve e com muita fé na Vida, Ela sempre sabe nos conduzir!
    Abraços amigo querido Antonio, amei ler aqui, como sempre!

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    1. Temos que ter aquele velho "jogo de cintura", para conseguirmos driblar as dificuldades e armadilhas do dia a dia. Cultivando a humildade e buscando ter sabedoria, vamos em frente.

      Um abração e um bom fim de semana.

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  2. Olá, António!

    Que é feito de você, menino?

    Começou o Novo Ano e nem uma palavrinha! No entanto, verdade seja dita, que todos os anos se falam as mesmas coisas e elas já se tornaram "banalidades". Espero, sinceramente, que esteja tudo satisfatório com você e seus familiares.

    Ora, li a fábula do bambu e do carvalho, e como sempre dela se extrai uma moralidade, o que você, aliás, já fez. De facto, aqueles que se mostram valentões, nem sempre o são e as adversidades da vida, os derrubam, facilmente. Os mais flexíveis, não entendendo como mais "fracos", aguentam, suportam muito melhor todo e qualquer problema que possa surgir. Não é a força física e a imponência, que fazem da pessoa, algo invencível, mas sim seu acatamento e humildade.

    Boa sexta!

    Aquele abraço.

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    1. Pessoal e familiarmente, tudo bem. Já com o Brasil. Só Deus para nos acudir. Esse ano, não me animei muito em prosear ou poetizar sobre o ano novo, já fartamente versado. E estranhamente, por cá, parece que 2015 não acabou, 2016, nasceu mais com cara de "segunda temporada" do que de novo ano. Uma espera sem fim dos desfechos de nosso dramalhão político-econômico. Rocambolesco folhetim de corrupção, mentiras e bandalheiras.

      Quanto à postagem: Bravateiros e parlapatões, abusam da verborreia para disfarçar sua fraqueza real, sua desinteligência, que aposta nas aparências para se impor. Os realmente fortes, não se acham, não são exibidos nem espalhafatosos, cultivam a calma, a humildade e a paciência. Saber recuar e avançar no momento certo. Eis uma boa lição a aprender e praticar.

      Um abração e um bom fim de semana.

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