Anormalidade


Ilustração oficial do blog - Uma rosa vermelha na diagonal, sobre um fractal do por do sol, com o nome Apon em relevo, na parte inferior da imagem. #PraCegoVer

Anormal.

O poder não me oprime,

religião não me doutrina,

nem o ter a mim deprime.

A mídia não me manipula!

Receita pronta?

Moda feita?

Reinvento meu norte,

escrevo minha bula.

Não sigo cartilha,

não tenho partido nem devoção.

A vida é minha trilha,

caminhar, o meu caminho.

Não como converça,

não me deixo convencer,

sei o que quero, mesmo sem saber.

Viajante, versejante,

amante de aqui estar.

Apesar de tudo,

apesar dos nadas.

Me visto do hoje,

sigo adestrando as horas,

metamorfoseando minha metamorfose interior;

despindo o passado,

sonhando um futuro,

assumindo minha “anormalidade”.


Antonio Pereira Apon.

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Antonio Pereira Apon

Autor do poema: A pedra. O distraído nela tropeçou... Procurando escrever em prosa e verso com a arte da vida.

8 Comentários

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  1. A isso eu chamo de total autenticidade, autoestima elevada e pessoa segura de si! Aplaudo-o!
    Abraço.

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    1. Mas, para muitos, o normal é ser o oposto, o reverso. Preferem os desvalores, a alienação, a acomodação, o jeitinho...

      Um abraço e uma boa semana.

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  2. Mais uma maravilhosa publicação! Amei!

    Beijo e uma excelente semana!

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    Respostas
    1. O "normal" anda tão anormal, uma absoluta inversão de valores.

      Um abraço e uma boa semana.

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  3. Lindo poetar por aqui, autenticidade, seguir em frente apesar das adversidades, pois a autoestima nos dá essa capacidade de também autoconhecer!
    Fazer isso em versos, muito bom, amei ler!
    Abraços apertados!

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    Respostas
    1. Em frente sempre! Acreditando, vencendo, fazendo acontecer. Sem medos, sem receios, viver, vivenciar, vivificar.

      Um abraço e uma boa semana.

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  4. Autentico...seguro de si mismo.....lleno de fuerza tu escrito....un placer leerte.....saludos

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Clique para ler: A pedra.            Poema de Antonio Pereira Apon.




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