Um sábio maestro , resolveu fazer uma dinâmica de grupo com seus músicos: primeiro pediu que cada um pegasse seu instrumento e fizesse uma limpeza bem caprichada; em seguida, solicitou que a orquestra fizesse a afinação. Todos prontos, ele distribuiu partituras das mais diversas para serem executadas simultaneamente. Uma confusa salada sonora. Por fim, regeu a peça que estava no programa.
- Vocês perceberam o que aconteceu aqui? - Perguntou o regente, que, diante do silêncio, explicou: quando cada um cuidava da limpeza de seu próprio instrumento, estávamos apenas reunidos. Motivados pelo objetivo comum de afinar a orquestra, passamos a estar unidos. Mas, ainda que reunidos e já unidos, mesmo assim, não foi suficiente, cada um tocando uma música diferente, deu numa dispersão geral. Somente quando juntos, focados na mesma peça, num mesmo ideal, pudemos fazer a sinfonia acontecer.
Num trabalho em grupo, não basta reunir pessoas, é preciso uni-las em torno de um mesmo propósito, sem dar espaço para dispersão. Para juntos, num conjunto harmônico e focado, tocarmos o trabalho como numa orquestra, onde músicos e instrumentos necessitam estar integrados, confundidos num todo melódico, sem partes soltas, sem notas dissonantes.