Conhecimento e segurança



... diferente de muitos dos seus seguidores, ditos cristãos, nas suas pregações, Jesus cuida de “não sobrecarregar as pessoas com a culpa, a acusação ou qualquer outro instrumento psicológico de punição”. Esperança, otimismo e alegria de viver, dão tom de sua mensagem...




#PraCegoVer: Complacência de Jesus.

Lendo o tópico “Conhecimento e segurança”, do livro “Liberta-te do mal”, psicografado por Joanna de Ângelis, através da mediunidade de Divaldo Franco. Percebemos que, bem diferente de muitos dos seus seguidores, ditos cristãos, nas suas pregações, Jesus cuida de “não sobrecarregar as pessoas com a culpa, a acusação ou qualquer outro instrumento psicológico de punição”. Esperança, otimismo e alegria de viver, dão tom de sua mensagem. O mestre não era dado a recriminações ante a quem lhe buscava orientação, impingindo-lhe censura, formalismo e azedume; procurava “aliviar o peso da sua aflição, para depois sugerir, às vezes, com energia, o novo comportamento, aquele que é capaz de proporcionar a saúde integral e a verdadeira paz espiritual”.

Misericordioso, jamais expunha as mazelas dos enfermos do corpo e da alma. Alheio “à consideração das massas irresponsáveis, permitindo que o opróbrio e a humilhação fizessem parte da Sua terapêutica de amor. Sempre encontrava um recurso emocional para despertar a consciência adormecida e a responsabilidade pessoal de cada um”.

Ontem, como ainda hoje, a ignorância persiste como um “inimigo severo da criatura humana, respondendo por muitos males que a afligem”. Mas, iluminado pelo esclarecimento das questões existenciais, o ser alcança “a libertação dos atavismos infelizes a que se está jugulado”. A incompreensão dos porquês da encarnação, prolonga a sensação de infelicidade, porém, “à medida que a verdade toma conta dos painéis mentais da criatura, dilata-se-lhe a visão da realidade e assomam valores antes ignorados ou menos considerados, facultando-lhe o empreendimento da reforma íntima e da mudança total de conduta para melhor.

Inadvertidamente, psicólogos e psiquiatras focam no combate à culpa e conflitos dos enfermos, “esquecendo-se do indivíduo em si mesmo”, causa real dos problemas.

Já as religiões do passado, penalizavam a culpa e a leviandade dos “indivíduos fragilizados psicologicamente”, artificialmente libertos “mediante promessas espirituais decorrentes dos óbolos e pagamentos monetários, em nefário comércio com a saúde e os elevados objetivos existenciais”. Assim estabeleceu-se o mercado das indulgências e arrependimentos de conveniência.

Como o grande psicoterapeuta que foi e é, Jesus, coloca o infeliz na condição de protagonista na própria auto renovação. Diante de acusados e acusadores, interrogava a todos de suas responsabilidades, “das condições morais em que se encontravam... Nada obstante, orientava o enfermo espiritual, ensejando-lhe a reparação do mal praticado através do bem que lhe competia fazer. Toda a Sua mensagem é de libertação da consciência adormecida, arrebentando a grilheta perversa da culpa”.

Fora os fariseus e outros opositores desonestos e sistemáticos, com suas armadilhas e ardis. Jesus sempre acolheu a todos com generosidade e carinho, tratando de desatar os nós da ignorância, “facultando movimento moral e intelectual aos engessados na paralisia espiritual.

Equivocados, alguns cristãos novos, querem crer que, “o Espiritismo, produz super-homens e mulheres míticas indenes ao sofrimento e livres das aflições”. Lembremos que os discípulos eram pessoas simples, comuns, anônimas com suas rotinas, porém, “convidados ao ministério, experimentaram grande transformação e tiveram de enfrentar o inusitado da convivência com outras pessoas de diferentes comportamentos e segmentos sociais variados, desde a miséria até a abundância”… Até então, atidos nas trivialidades cotidianas, defrontam-se agora com “novos compromissos e diferentes métodos de vivência, sendo envolvidos em intrigas e comentários injustificáveis que os irritavam pela crueldade da situação ou os magoavam pela urdidura de que se faziam portadores”. Não faltaram: ansiedade, estresse, angústia; estavam diante de um inimaginável mundo novo. “O Seu Mestre não se recusava aos enfrentamentos, aos desafios, possuindo a coragem de ser autêntico em todos os momentos, o que produzia desconforto em alguns adversários que O perseguiam incessantemente”.

Assim, os que se comprometam com as ideias e ideais do Evangelho e do Espiritismo “não podem mais permanecer sedentários na inutilidade, repetindo as mesmas façanhas da comodidade, percorrendo os caminhos já conhecidos e sem dificuldades, porque estão convidados para a construção de uma Era nova de amor e de fraternidade”.

Incertezas e dúvidas, insatisfações e contínuos enfrentamentos do mal... “O conhecimento libertador, dominando os recônditos do Espírito, faculta a compreensão de todos os acontecimentos que têm lugar durante o ministério em desenvolvimento”. Assim mantêm-se a segurança emocional, vivendo-se a transitoriedade física, entendendo que tudo é fenômeno normal, inerente à auto iluminação. As sucessivas experiências, maturam os sentimentos e oferecem o equilíbrio, sem que se “afetem perturbadoramente o comportamento e a alegria de bem viver”.

A insegurança pretérita e presente na Terra é normal, ante a falta de discernimento dos valores que devem compor o patrimônio individual. E, só a valoração espiritual, pode assegurar a paz e estimular a “conquista da transcendentalidade”.

Encerrando, a veneranda instrutora nos orienta: “Por mais te encontres fixado nos deveres relevantes, não poderás viver sem a experiência do estresse sob controle, da ansiedade em condições normais, das interrogações a respeito da vida e dos seus programas, isso porque anelas ascender rumando em direção ao Infinito. E, em uma análise honesta das possibilidades de crescimento intelecto moral constatarás quanto ainda necessitas conseguir para que logres a satisfação interior. Com essa visão lúcida, cada vez mais se te imporá a necessidade de ser profundo lúcido e conhecedor da verdade, resultando em mais segurança na conduta e nas atividades em desenvolvimento a que te entregas".

Antonio Pereira Apon

Autor do poema: A pedra. O distraído nela tropeçou... Procurando escrever em prosa e verso com a arte da vida.

2 Comentários

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  1. Uma publicação bastante interessante :))

    Com as férias em "banho maria"...já sentíamos saudades vossas e resolvemos dar notícias, até porque, merecem toda a nossa consideração. Esperamos que estejam todos bem.
    .



    Bjos
    Votos de uma óptima Quarta-Feira

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Clique para ler: A pedra.            Poema de Antonio Pereira Apon.




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