... primeiros a associarem a oração ao missionário de Assis, os “Chevaliers de la Paix” (Cavaleiros da Paz), às vésperas do 7º centenário da morte do santo em 1926, para depois ganhar o mundo em múltiplas traduções, irmanando muitos num ideal ecumênico, inter-religioso, humano, universalista...
No imaginário individual e coletivo, cada qual concebe seu Giovanni di Pietro di Bernardone, mais conhecido como Francisco de Assis, com seus mitos, lendas, verdades e um grande mistério; a famosa “Oração de São Francisco” ou “Oração da paz”, atribuída ao santo de Assis, é de um autor desconhecido. Ela teria sido escrita no início do século XX, publicada em dezembro de 1912, na revista católica “La Clochette”, fundada pelo sacerdote e jornalista Esiher Suquerel, na França; podendo ser o próprio o seu autor. A prece foi reproduzida em outras revistas e jornais, até que, em 1916 o capuchinho Etienne de Paris, diretor da Ordem Terciária, mandou imprimi-la no verso de uma folha com a imagem de São Francisco, destacando que, “aquela oração, era uma síntese perfeita do ideal franciscano que precisava ser promovido na sociedade”. Daí…
Diz-se que, os primeiros a associarem a oração ao missionário de Assis foram os “Chevaliers de la Paix” (Cavaleiros da Paz), organização protestante, às vésperas do 7º centenário da morte do santo em 1926, para depois ganhar o mundo em múltiplas traduções, irmanando muitos num ideal ecumênico, inter-religioso, humano, universalista...
Apesar do equívoco quanto a autoria, certamente, Francisco não se importaria em assinar tão belo ode:
Senhor: Fazei de mim um instrumento de vossa Paz.
Onde houver Ódio, que eu leve o Amor,
Onde houver Ofensa, que eu leve o Perdão.
Onde houver Discórdia, que eu leve a União.
Onde houver Dúvida, que eu leve a Fé.
Onde houver Erro, que eu leve a Verdade.
Onde houver Desespero, que eu leve a Esperança.
Onde houver Tristeza, que eu leve a Alegria.
Onde houver Trevas, que eu leve a Luz!
Ó Mestre,
fazei que eu procure mais:
consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe,
perdoando que se é perdoado,
e é morrendo que se vive para a vida eterna!
Amém.
Aqui entre nós. Ele até pode não ter escrito em vida. Mas, não teria ele inspirado essa preciosa oração, rica em simplicidade e significado???
Olá:- Gostei muito de ler esta oração.
ResponderExcluir.
POEMA ** O mar e o destino **
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Feliz início de semana
ExcluirTe convido para ler: 😎 Nós a sós, equilíbrio da viagem.
Um abraço. Tudo de bom.
Boa tarde!
ResponderExcluirAdorei o texto e todo o sei significado!
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Melancolia das manhãs ...
Beijos e uma excelente semana!
Significado. Eis o que precisamos dar à vida, senão, apenas sobrevivemos.
ExcluirTe convido para ler: 😎 O jogo da vida.
Um abraço. Tudo de bom.
Linda oração, um dos meus santos preferidos, essa oração pode nem ser do santo, mas como dizes, poderia ser o inspirador, pois quem crê na vida eterna e na interação dos santos em nossas vidas, eu creio!
ResponderExcluirAbraços apertados querido amigo poeta!
No caso, a autoria é transcendental e o espírito franciscano está explicitado nessa bela oração/poema.
ExcluirTe convido para ler: 😎 Fazer o bem, sem olhar a quem.
Um abraço. Tudo de bom.