Não agradeça. Vivencie a boa palavra

Boas palavras; são gotas de bem-querer, pingos de afeto, fragmentos de amizade, moléculas de amor, fagulhas que acendem a esperança adormecida, ignição da psico bioquímica da cura. São partículas de estímulo, capazes de acordar a imanente força interior do Deus que habita em cada ser. À feição da indagação evangélica, contida em I Coríntios: “Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?”

Sois irmãos das estrelas e sóis, das flores que perfumam os campos, das aves que arribam para o aconchego das primaveras e verões, escapando dos invernos; do rio fecundo, que, fertilizando a terra, garante a dádiva da boa colheita.

As boas palavras, são lembretes da sua filiação divina, mensagens balsamizantes do mais alto, lenitivos inspirados pelo versar celeste, instrumentalizando a escrita humana em favor de todos. Terapêutica da alma, coadjuvando, potencializando o tratamento do corpo. O discurso benfazejo, vem mitigar a sede e fome conscienciais; refrigerando as angústias, acalmando as incertezas… São o afago consolador, o abraço solidário, a mão da fraternidade a operar a organização espiritual, qual o cirurgião terreno, a intervir na matéria. É a instrumentalidade multidimensional do Criador no refazimento integral da criatura.

Portanto, não agradeça. Reflita, sinta, internalize, vivencie e vivifique em si o ditado bendito que tens recebido. E, seja feliz!