Destinos conectados, efeito borboleta


Borboleta abstrata em fractal de luzes. #PraCegoVer

A contragosto das posturas egoístas e egocêntricas, que intentam colocar os indivíduos à parte do todo, ilhando as criaturas no descompromisso com os outros e tudo o que nos cerca. Contudo, como parte da teoria do caos, o efeito borboleta, que se aplica a qualquer área do conhecimento, nos dá conta da influência das escolhas de cada um no planeta, no universo; pessoas, natureza, sistemas entrelaçados no mecanismo do existir, que reclama maior responsabilidade e senso de coletividade nas decisões tomadas: no lar,, no trabalho, em nossas interações com tudo e todos.

O efeito borboleta ou “Dependência sensível das condições iniciais”, foi descoberto por Edward Lorenz quando trabalhava em previsões meteorológicas, percebendo a influência ocasionada por pequenas mudanças em sistemas aparentemente isolados, independentes. Na acepção popular, a figura poética, versa que o bater das asas de uma borboleta aqui, eventualmente poderia produzir um vendaval em outro ponto do orbe.

Assim, por gestos e palavras, pensares e sentires, influenciamos e somos influenciados pela rede das opções feitas, que entrelaçam tudo e todos na tecitura da vida, na trama cósmica do destino, que escrevemos e reescrevemos a cada instante. O bem ou o mal feito em alguma parte, repercute numa parte qualquer. Uma ajuda ou uma omissão, o atraso ou a pressa, o consolo ou o desacato, a virtude ou o vício… Podem e vão desencadear consequências que transcendem à província do eu, ressoando de maneiras inimagináveis em distâncias insuspeitas.

Portanto, o problema de um, é problema de todos: o lixo, a poluição, o desamor, a violência, a doença… Contagiam, contaminam além fronteiras, infectam a egrégora geral. Uma bomba que explode no médio oriente, a mata devastada no Brasil, os refugiados na Europa, o embargo na América, o descaso na África, a segregação na Índia, o plástico no mar, o esgoto no rio, a espécie extinta, as abelhas ameaçadas… Ecos de gente, da gente, que ressoam em cada um e todos, nos círculos viciosos ou nos ciclos virtuosos que nos dispomos a estabelecer, as conexões que nos deliberamos a fazer ou não para realizar o almejado mundo melhor.

Antonio Pereira Apon.

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Antonio Pereira Apon

Autor do poema: A pedra. O distraído nela tropeçou... Procurando escrever em prosa e verso com a arte da vida.

2 Comentários

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  1. Bom dia de paz, amigo Antonio!
    Viver desconectados dos demais nos torna insensíveis, voando um voo egocêntrico a bel prazer.
    Formemos teias construtivas.
    Alcemos um voo edificante e amoroso.
    Tenha dias abençoados!
    Abraços fraternos de paz e bem

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    Respostas
    1. Queiramos ou não, estamos todos ligados, conectados na grande rede da vida e as escolhas de cada um, de alguma forma, vai influir no todo. Empatia é o caminho.

      Um abraço. Tudo de bom.
      A ARTE DA VIDA. APON HP 💗 Textos para sentir e pensar.

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Clique para ler: A pedra.            Poema de Antonio Pereira Apon.




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