Incertos homens, árvores más


Floresta, face desumana personificando a destruição. #PraCegoVer

“Toda a árvore boa produz bons frutos, e toda a árvore má produz frutos maus. Não pode a árvore boa dar maus frutos; nem a árvore má dar frutos bons. Toda a árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo. Portanto, pelos seus frutos os conhecereis.”
Jesus (Mateus 7:17-20)

Tempos tacanhos, estranhos momentos em que armas de fogo importam mais que o fogo a devorar florestas e o ardor de interesses escusos ameaçando o meio ambiente; livros são tidos como “coisa de elite” e se ironiza um morticínio, ruminando números indigentes, como se não fosse gente a perecer sem razão. O ódio tem gabinete próprio no conjugado do poder e a dissimulação vai parindo falsidades de quem coloca a hipocrisia antes de tudo, o falso moralismo sobre todos, dando à estupidez, status de ideologia.

A arte e a cultura são marginalizadas, a educação prostituída na balbúrdia deliberada de quem aposta na ignorância para cevar seu gado devoto, altista e fanatizado. Enquanto atos e palavras se desmentem na rotineira mixórdia da Babel desses dias tão esquisitos e esquizofrênicos a exumar fantasmagóricos desusos e descostumes.

Entorpecida pelo rancor, a aversão ao mal feito de uns; a desrazão entregou a outros malfeitores o desgoverno dos sem noção. Anacrônicos caranguejos travestidos de novidade, adonados do velho mangue, perpetuam o retrocesso, o andar pra trás, maldosamente patrocinado pela politicagem corrupta e polarizada; artifício para encantar os que zurram em favor dessa ou daquela facção, dita, ideológica.

Mas, tudo passa. Os ventos do progresso legítimo e da liberdade sem peias vão soprar para longe as nuvens, o fumo da nefasta abominação. Pois, a contragosto de quem usa e abusa do santo nome de Deus em vão: “Toda a planta que meu Pai celestial não plantou, será arrancada pela raiz. Deixai-os; são cegos, guias de cegos. Se um cego guiar outro cego, cairão ambos no barranco.” Jesus (Mateus 15:13 e 14).

Os males do passado e do presente passarão. E a democracia, passarinho, alçará a beleza inadestrável de seu voo.

Antonio Pereira Apon.

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Antonio Pereira Apon

Autor do poema: A pedra. O distraído nela tropeçou... Procurando escrever em prosa e verso com a arte da vida.

2 Comentários

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  1. Excelente crónica, subscrevo tudo o que aqui narra! Tem fundamento!

    Boa semana.
    Abraço

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    1. Infame farsa que mal disfarça o vil intento. Máscaras que iludem os que querem se iludir; jaz a razão, a natureza, a livre expressão, a real decência, a verdade; impera o dolo.

      Um abraço. Tudo de bom.
      A ARTE DA VIDA. APON HP 💗 Textos para sentir e pensar.

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