Poesia; o árido e o Harildo, realidade e utopia - Homenagem ao ator e diretor, Harildo Deda


Nossa nada vã dramaturgia. Cabeça no infinito, pés enraizados nesse chão; o ator transpõe a cortina, a sina, sobe ao palco doutra dimensão.


Holofotes iluminando o palco. #PraCegoVer #ParaTodosVerem

Me desculpe,
a poesia não só diz das flores,
versa também as dores,
pois a realidade se impõe à utopia,
a tristeza se mistura à alegria,
mescla o drama e a comédia,
nossa nada vã dramaturgia.
Cabeça no infinito,
pés enraizados nesse chão;
vence o árido o Harildo,
o ator transpõe a cortina,
a sina,
sobe ao palco doutra dimensão.
A poesia?
Versa o verso e o reverso,
azar e sorte,
o inverso,
vida e morte,
o universo.
A distópica utopia,
à revelia da vontade.
O aqui e o agora,
o cá de dentro, o lá de fora;
desafora!
Alhures, algures,
“lonjures” de qualquer lugar.
Delírio da fantasia,
sonho a sonhar;
vida pra viver,
poesia pra tudo e todos versar.


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