Não se deixe ensimesmar pela noite da morte, seja sol, faça luzir um novo alvor na vida de alguém. Doe órgãos, doe vida. Avise sua família: Sou doador!
![Se você conhece o autor desta imagem, por favor nos informe para que possamos atribuir-lhe os devidos créditos. Obrigado. Casal sentado num banco apreciando o crepúsculo, suas bicicletas estão na calçada. #PraCegoVer #ParaTodosVerem](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZCOYBgENq3_HoNW5oS2txy4uKVfm4YOLgVC9aB7wFw7aeC6QyU-DgxNsvOE_8tVKXDTMhdFERYmdzyWG9CoP0PecxKD4lQqA4pd3RPo20jI2FWcjKXRrCbKLsL_L6ix5jOfb9aHL1CCVTtDcqt7GpWevEIygmoazBDLDPZdJdpj6ufAyZIvmJ71MBCNU/s400-rw/Por%20do%20sol%20casal%20banco%20bicicletassunset-538286_1280.jpg)
Quando o dia vai-se num crepúsculo,
quem se atém apenas na noite,
parece esquecer do novo dia a se avizinhar.
Enfático,
empático o sol transplanta a sua luz,
reluz num novo dia;
sendo o mesmo,
se faz outro;
despe o dia velho,
veste o dia novo;
acorda num a cor dar alvorado,
transmuta o suposto fim,
no reluzente recomeço.
Não se apega,
não sonega;
altruísta, se doa;
se entrega no seu melhor.
Tudo passa;
nós, passageiros na paisagem terrena;
sejamos como o sol que rebrilha,
no ressignificar de um novo dia,
no reluzir da esperança,
no esplandecer da empatia,
na poesia do se dar,
cintilar do amor;
esplandecer, esplender,
desprender-se do dia que passou.
Portanto:
Quando sua passagem por aqui se fizer ocaso,
não faça caso;
transplante o seu sol,
faça-se alvorada em outras vidas;
“Doe órgãos, doe vida”.
Ainda hoje:
esclareça, aclareça,
avise, deixe seu recado;
sou doador!
Excelente poema, apelando à humanidade para com o nosso semelhante.
ResponderExcluirParabéns! Gostei muito.
E obrigada pela partilha aqui no nosso grupo..
Empatia é fundamental, precisamos uns dos outros.
ExcluirUm abraço. Tudo de bom.
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