O espírito do homem e o homem do espírito


Como disse Paulo de Tarso: “O homem só morre uma vez”. Já o espírito, esse morre e renasce quantas vezes forem necessárias. Dia de finados? Dos mortos? A vida segue além da vida.


Pai e filho caminhando nos trilhos da ferrovia. #PraCegoVer #ParaTodosVerem

O homem da vez,
só morre uma vez;
da próxima vez,
já será outro o homem.
O espírito é único,
os corpos são múltiplos.
O homem do espírito,
o espírito do homem.
Como o ator que não morre com esse ou aquele personagem,
ressurge noutro após cada espetáculo findar.
O homem do espírito,
morre com a morte,
o espírito do homem,
transcende imortal.
É como o tempo infinito,
sendo único,
se faz outro;
novo a cada segundo, minuto, hora;
dia, semana, mês, ano…
O mesmo sol de todo dia,
fazendo cada dia diferente.
A Terra singular na pluralidade das estações.
O homem do espírito,
o espírito do homem;
um finda pro outro infindar.


Antonio Pereira Apon

Autor do poema: A pedra. O distraído nela tropeçou... Procurando escrever em prosa e verso com a arte da vida.

6 Comentários

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  1. Sempre bonitas publicações.
    *
    Regressei ao blogue. Grata pelo seu carinho e amizade
    */*
    Ilusões e Poesia
    */*

    ResponderExcluir
  2. Boa noite de do mingo, amigo Antônio!
    Gostei muito da metáfora do ator na questão do morrer e estar noutra cena/ato...
    Perfeito!
    Tenha uma nova semana abençoada!
    Abraços fraternos de paz

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. No palco da vida o infinito viver de cada espírito passa pelas mais diversas interpretações.

      Boa semana, dias bons.

      Um abraço. Tudo de bom.
      APON NA ARTE DA VIDA 💗 Textos para sentir e pensar & Nossos Vídeos no Youtube.

      Excluir
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