Agosto sem zica nem ziquizira, nenhum azar e muita sorte; Estudante, pais, folclore e muito para festejar, rememorar, reeditar a gosto de todo o bem. Agosto!

Agosto não é desgosto,
nem é mês do cachorro louco;
agosto de César Augusto,
do estudante e dos pais,
do folclore,
isso, aquilo e muito mais.
Começa com selo, saúde e cordel,
nos caminhos da Pacha Mama,
capoeira a gingar ao léu,
tintureiro a tingir a fama.
O lutar da liberdade,
jaz a censura, tutela do passado.
Rachel na Academia
feminino verbo libertado.
No Japão a bomba,
mas a esperança que não tomba,
à outra bomba resistiu.
Da farmácia ao World Wide Web,
a saúde, o saber evolui.
Não dá bola pra zica,
implica descomplicar.
Agosto do nosso fazer,
da caprichosa memória;
estudante que sonha aprender,
juventude na trilha da história,
na glória do saber.
Mês do Pai,
papai cheio de artes,
paizão pleno de paixão;
a verdade não tarda nem retarda,
batuca no bater do coração.
Agosto vem lembrar:
Santa Dulce e Cora Coralina,
Drummond e Jorge Amado;
sem esquecer Elvis e Warhol,
Raul eternizado.
Tem pão de queijo mineiro,
faz justiça o perdão,
põe filosofia na roda,
razão na prosa,
emoção no coração.
Mês do peão, vaqueiro e garçom,
do nordestino sertão;
o psicólogo é todo ouvidos,
profissional compreensão.
Artista, teatrólogo;
arte a brilhar;
No soldado a confiança,
segurança a cuidar.
Agosto faz festa,
cultura a festejar;
do folclore ao patrimônio,
na infância o esperançar.
Eita mês que ensina!
Aprender,
plantar com união.
Homens melhores, novos tempos
pra redesenhar a direção.
Agosto tem azar e toda sorte,
tem um tanto de tudo,
até quando parece que não.
O passado é desbotada fotografia,
o futuro é nossa construção
O que passou, passou.
O agora é a hora,
Agosto alvora,
aurora pro nosso melhor.