Amor. Se estava ou não escrito… Que importa? Explícito é o nosso escrever, implícito nas linhas e entrelinhas do nosso fazer acontecer.

Não,
não sei se estava escrito nas estrelas,
no livro da vida,
no pergaminho do tempo ou nas cartas do destino.
Em alguma escritura,
em algum lugar de algum lugar qualquer;
talvez impresso nas flores do campo,
no girassol e no sol,
pintado nas borboletas que voam,
esculpido nos montes,
projetado no horizonte de nós dois.
Natural,
o amor aconteceu;
singular,
se fez em nós plural.
Estampa paisagens campesinas,
sorri qual sorridentes boninas,
versa um poema sem igual.
Nosso encontro vem desmentir os desencontros,
sepultar o que não foi pra ser
fazer o novo acontecer.
Se estava ou não escrito…
Que importa?
Explícito é o nosso escrever,
implícito nas linhas e entrelinhas do nosso fazer acontecer.
Natural amor;
que a gente rascunha e escreve,
que a vida ensina a ler.
Amigo Antônio, como fico na expectativa de seu poema no dia da Tertúlia!
ResponderExcluirSei que posso me alegrar com a delicadeza dos seus versos bem dentro do mote lançado.
"Não sei se estava escrito nas estrelas,
no livro da vida,
no pergaminho do tempo ou nas cartas do destino.
Em alguma escritura,
em algum lugar de algum lugar qualquer".
Tão bonito e profético.
As flores do campo que o digam se tem a ver com a 'predestinação'...
Que o amor continue a florescer em seu coração!
Tenha um outubro abençoado!
Muito obrigada por nos brindar com belo testemunho.
O amor vence quando está escrito nas estrelas.
Abraços fraternos de gratidão e estima
💙💘💝💌💜💛🤎🧡
Uma perspetiva muito interessante da essência do amor, quando fala se estava ou não escrito nas estrelas, ou quiçá, nalgum pergaminho.
ResponderExcluirMuito original e bem conseguida participação nesta Tertúlia.
Gostei bastante, caro amigo Apon.
Abraço e boa semana, com tudo de bom.
Mário Margaride