Nascendo e renascendo, o espírito escreve e rescreve seu desiderato da materialidade à angelitude; do inferno comportamental ao paraíso consciencial.

Sem desmentir Paulo de Tarso:
“O homem só morre uma vez.”
Mas seu espírito,
esse, transcende à essa imanente vida.
Encarna e reencarna.
Entre provas e expiações.
Encara a sina, a sansara,
o destino, o carma…
Seja lá o que for!
De vida em vida,
migra a alma,
reescreve a lida na sua arte do viver.
Nasce e renasce,
ascende da simplicidade ignorante,
até angelitude santificante.
Segue, ruma e se arruma,
Para burilar o mal,
se transformar no bem.
Despir o homem velho,
para o novo descobrir.
Avança entre tropeços e quedas,
aprende a levantar,
retraçar o rumo,
repintar paisagens,
redesenhar o caminhar.
Transita pelo inferno dos enfermos comportamentos,
mas um dia alcança seu paraíso consciencial.
De vida em vida,
migra a alma,
reescreve a lida na sua arte do viver.
Do conviver.