De Todos Os Santos, entre finados e muito vivos, músicos tocando a consciência negra, comendo acarajé na proclamação da república. isso e muito mais. Chama o síndico!

Novembro começa,
Com Todos os Santos,
saudando os ainda vivos e os já finados;
os veganos
com a proteção animal afinados.
Bem afiado na proteção natural,
chama o Guarda Florestal.
Salve a comunidade da favela,
vive a vida que não é novela,
carente de um inventor,
Um técnico,
um consertador que conserte tanta dor,
previna de doenças nossos corações,
um escrivão pra reescrever esse BO;
e se der,
um designer, pra redesenhar essa sina,
pintar um sorriso,
reinventar em cada dia o dia do riso..
Salve, salve a língua mátria,
e a cultura pátria vamos todos saudar.
E o radialista no raio X da notícia,
no desfile dos fatos,
entre caras e bocas,
a queda do Muro de Berlim no xadrez da história,
na tela da televisão a glória.
Por gentileza, chama o diretor dessa escola,
precisamos alfabetizar essa república,
que não é republiqueta;
nossa bandeira, nossas cores,
Brasil de todos os brasileiros;
sem golpe, sem anistia.
É nossa joia, a democracia!
Seguindo na pegada cordelista,
versando a gente arrisca:
Na criatividade de todo dia,
à tradição oral se reverencia,
tolerância, só não tolera o intolerante,
pra não levar fumo, largue de ser fumante.
Cuide da diabetes e da próstata,
se ligue na tuberculose e dislexia,
tente a homeopatia,
aposte no esporte amador;
sedentarismo, nem Umbanda resolve!
Infantilidade é com o conselheiro tutelar.
E pra bem lembrar;
nada de violência contra a criança e o adolescente,
contra a mulher?
Nem pensar!.
Na contabilidade do existir,
é preciso progredir:
acordar a solidariedade com os povos palestinos,
avançar da consciência negra,
músicos de Santa Cecília tocando a mãe África;
no enredo do viver,
mestre sala e porta-bandeira,
Baiana do acarajé,
evolução na avenida,
na lida da vida.
Desde o tempo do vovô,
doar sangue é doar vida,
Prevenir o câncer é a melhor pedida,
a segurança do trabalho, assegurar
pra não precisar remediar.
Novembro de tudo isso e mais um pouco;
ainda tem dia do trigo e do homem,
dos solteiros,
do estatuto da terra e da reforma agrária.
Só nos resta.
Chamar o síndico.