Precipício

 

Não há brinquedos

nas mãos dos meninos,

os brinquedos morreram

nas mentes dos meninos.

A inocência sucumbiu à malícia,

a fantasia cedeu ao vício

e o adulto cruza os braços

ante o precipício das ruas.

Sorrisos se apágam,

a picula agora é fuga,

as mãos ostentam armas,

as cabeças cheiram cola,

a vida tropeça,

o destino aborta.

E os adultos?

Os adultos cruzam os braços

ante o precipício das ruas.

 

Licença Creative Commons Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original: Antonio Pereira (Apon) (Além do nome do autor, cite o link para o site http://www.aponarte.com.br). Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas.

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Antonio Pereira Apon

Autor do poema: A pedra. O distraído nela tropeçou... Procurando escrever em prosa e verso com a arte da vida.

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