Pessoas, letras e números


Ilustração oficial do blog - Uma rosa vermelha na diagonal, sobre um fractal do por do sol, com o nome Apon em relevo, na parte inferior da imagem. #PraCegoVer

Observando termos de pesquisa que geraram visitas para o A arte da vida. Chamou-me a atenção: "Pessoas são letras, não números...” Descobri tratar-se de um fragmento do filme: “Tão Forte e Tão Perto (Extremely Loud and Incredibly Close)” de Stephen Daldry. Adaptação do livro de Jonathan Safran Foer. A frase completa: "Pessoas são letras, não números, querem virar histórias. E histórias precisam ser compartilhadas”.


Em se tratando de humanidade. Números são inumanos, impessoais, guardam uma inexata exatidão que se presta às conveniências de estatísticas e à dissimulação de índices. Números apenas quantificam! Letras. Letras qualificam, conceituam, consubstanciam! Letras formam palavras, palavras dialogam, comunicam, humanizam! Números contam coisas, letras narram histórias, histórias que falam de pessoas e pessoas não são números!


Números tratam de aritmética, finança, especulação, mercado... Letras cuidam de sentimento, pensamento, vida... As letras são antropológicas. Os números? Antropofágicos! Números geram guerras, crises, ambições; derrubam, corrompem, conspiram, matam... Letras escrevem poesia.


Números visam lucro, promiscuem para ter. Letras inspiram, intentam ser. Números acumulam números, letras compõem biografias. Números podem ser roubados, perdidos, acabar... Letras eternizam homens ideias e ideais.


Números... Letras...


Antonio Pereira Apon.

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Antonio Pereira Apon

Autor do poema: A pedra. O distraído nela tropeçou... Procurando escrever em prosa e verso com a arte da vida.

4 Comentários

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  1. Olá, Antônio!

    Estou, inteiramente, de acordo com você.

    Números, em geral têm a ver com riqueza, desejo de lucro, à toa. Letras, se relacionam com Humanidades, sentires, estados de alma. Os númeos vão terminar, um dia, mas as palavras, continuarão para sempre.

    Feliz fim de semana.
    Abraço da Luz.

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    Respostas
    1. Nem sempre o presumido pragmatismo dos números, retrata a realidade. Qualidade e quantidade nem sempre andam em consonância, nem sempre o mais é o melhor. No mundo da cultura e do entretenimento as distorções entre letras e números, descortina uma imensa inversão de valores. Vejamos um exemplo: Dia 20 nos deixou o magnifico intérprete da verdadeira música popular brasileira, Emílio Santiago, que como outros tantos reais artistas (Novos e antigos), não encontram o devido e merecido espaço na grande mídia. Espaço ocupado em vasta proporção pela mediocridade e o lixo cultural que rende fartos números e minguada qualidade. Porcaria dá muitos números, rende muito lucro e exige pouca cerebração, assim, prostitui-se o conteúdo fútil e descartável para se ganhar mais e mais dinheiro fácil. Letras fazem eternos os artistas e a arte genuína, o resto é devidamente excretado pelo tempo e pela História. Pobres homens ricos.

      Um abração Luz. Bom fim de semana para ti também.

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  2. Olá querido amigo, tudo bem? :)

    Estou em falta contigo, sempre tão atencioso e me auxiliando no blog, prestigiando os artigos e deixando seus recadinhos carinhosos nas datas especiais... Me desculpe, infelizmente, gosto de blogar quando estou alegre e ultimamente tenho passado por uma fase complicada o que me afastou um pouco destas atividades. Mas somos fortes e contigo aprendi que os desafios vem para nos ensinar lições e nos fortalecer ainda mais, então aos poucos estou retornando ao ritmo normal destas atividades que tanto gosto :)
    Agradeço por tudo!

    A postagem, como sempre, está perfeita! Percebemos que cada vez mais somos desumanizados e vistos como números, coisas... Esta banalização e desvalorização do ser humano, na minha opinião é algo muito perigoso que afeta diretamente todo tipo de relação. Sua reflexão nos faz pensar sobre isso e nos impele a não cair nesta armadilha... Parabéns pelo artigo, adorei :)

    Um enorme abraço da amiga virtual que muito lhe estima :)

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    Respostas
    1. Tropeçar, cair... São contingencias da vida, reerguer-se e seguir o caminho. Eis a arte da superação e do viver. Tudo passa. Como passam as noites e as mais inclementes tormentas; como o sol de cada dia, a vida alvorece num luminoso sorrir.

      Um abração Samanta. Um bom fim de semana.

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Clique para ler: A pedra.            Poema de Antonio Pereira Apon.




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