O copo. De repente?


Líquido enchendo copo que está pela metade, gotas ao redor. #PraCegoVer

As relações humanas são como copos que vão se enchendo e esvaziando com o decorrer do tempo. Amizade, trabalho, estudo, namoro, casamento… Seja qual for a relação. Quando tudo está bem, o copo não enche, pois se vai degustando a substância ali depositada na medida certa. Porém, quando a relação cai na desmedida, a bebida vai se acumulando, ultrapassa aquele limite paradoxal entre o meio cheio e meio vazio e se vai aproximando da borda. Não percebemos, ou não queremos perceber; ignoramos os sinais, minimizamos as evidências, não ou vimos, não mudamos… E… “De repente” Uma insignificante gota, rompe o sutil limite. O copo transborda, extravasa, derrama…

Assaltados pelo “repentino” desbordar, esquecemos da rotina desmedida que inflacionou o relacionamento e focamos na fatídica gotinha; que, “por nada” e “de repente”, transmuta uma pessoa, até então, cheia de virtudes; em alguém “insensível e insincero, incompreensivo, intransigente, radical...”

Assim transborda a humanidade, desconhecedores de nós mesmos, despejamos nos copos alheios os nossos desencontros de estimação, desejosos de que o outro digira aquilo que nos cabe, mas nos negamos a digerir. Qual a dúvida? O copo. “De repente”...
Antonio Pereira Apon.

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Antonio Pereira Apon

Autor do poema: A pedra. O distraído nela tropeçou... Procurando escrever em prosa e verso com a arte da vida.

2 Comentários

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  1. Respostas
    1. Tem um ditado que diz: "Tudo que é demais, são sobras". Portanto, precisamos ser comedidos e não desmedidos em nosso relacionamento com a vida e os outros. O copo não deve transbordar.

      Um abraço. Tudo de bom.
      A ARTE DA VIDA. APON HP 💗 Textos para sentir e pensar.

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