Amor é bossa, é prosa, é poesia escrita a dois; é euforia é alforria da solidão. É a música que cala o silêncio, melodia que toca no espaço-tempo de dois corações.

O amor pode ser um ser ou não ser
e sofrer, não precisa ser sofrência,
o amor não se presta a clichê.
Amor é o querer de dois quereres que se querem,
senão, não é amor.
Ele é encontro,
se desencontra, ainda não é amor.
O amor não é piegas,
não dita regras,
propõe-se amor.
Guarda a infinitude dos momentos eternos,
a impermanência da transitoriedade humana.
Amor não é um título de posse,
não adona ou se deixa adonar,
é um mútuo se dar;
sentires convergentes,
natural amar.
Não é caricato ou panfletário,
nada arbitrário,
é laço que jamais se faz nó,
contrato sem contrato,
nada caricato ou novelesco,
é amor quando amor é.
Senão,
é tão somente um só senão,
desrazão de um desamor.
O amor pode ser um ser ou não ser
e sofrer, não precisa ser sofrência,
o amor não se presta a clichê.
Amor é bossa, é prosa,
é poesia escrita a dois;
é euforia é alforria da solidão.
É a música que cala o silêncio,
melodia que toca no espaço-tempo de dois corações.
Amor só é quando é pra ser.
Uma vez que você tenha experimentado voar, você andará pela terra com seus olhos voltados para céu, pois lá você esteve e para lá você desejará voltar.
ResponderExcluirJohn H. Secondari
Amigo Antônio, estou tão encantada com a sabedoria poética que o amigo nos partilha.
Fico extasiada...
Num enlevo sadio, contente, contempla meu coração ler tanta poesia densa, bonita na essência.
Cada palavra tão bem colocada... induzindo ao que importa de verdade: ao sentimento em sua raiz.
"Não precisa ser sofrência".
Não, não, não...
Diz tanta verdade em vocábulos muito inspirados que nos traduzem o que sentimos e não pode ser posto em palavras.
Ele é encontro...
Se desencontra pode ser um amor enforcado ou amputado do coração, sem piedade.
Acontece... não só um caso...
Que o seu seja um verdadeiro encontro que como li na Maria Luíza, endosso que pode ter fim sim, pela morte ou pelo abandono. Quem ama de fato conserva bem guardado sem melodrama porque é impossível arrancar e se vive assim até o fim, sem se deixar de sorrir. É ser madura nos sentimentos.
Amei tudo que disse do início ao fim, denota que sabe amar com toda intensidade do seu ser amante.
Uma exuberante participação, como sempre.
Parabéns, Amigo!
Nossa Tertúlia de Amor caminha linda, mês após mês.
Vocês são demais com minhas iniciativas.
Muito obrigada por tudo sempre.
Tenha um setembro abençoado!
Beijinhos amorosos e fraternos
🤝😇💐🙏😘
P.S. O vídeo é um espetáculo de se ouvir e ser ouvido em horário nobre. Aplausos!
El poema ofrece una visión madura y reflexiva del amor, alejándolo de los clichés y las idealizaciones. Lo presenta como un encuentro libre, sin posesión ni imposiciones, basado en la entrega mutua y en la naturalidad de sentir. Al mismo tiempo, celebra su belleza como poesía, música y libertad frente a la soledad. En resumen, transmite que el amor verdadero no es un título ni un contrato, sino una vivencia auténtica que sólo existe cuando realmente está destinado a ser. Me gustó. Un abrazo
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